Arte, cultura e memória nas periferias maranhenses transformando territórios em espaços de cidadania

Rodion Sokolov
By Rodion Sokolov 5 Min Read
Arte, cultura e memória nas periferias maranhenses ganham força como instrumentos de cidadania e pertencimento, impulsionados pela visão de Daniella Jadão Meneses.

O trabalho da Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes também dialoga com a potência cultural presente nas periferias do Maranhão. Em muitos bairros, a arte aparece como resistência, como ferramenta de afirmação identitária e como caminho para fortalecer a cidadania. Grupos de dança, coletivos de jovens, mestres da cultura popular, grafiteiros, músicos, artesãos e produtoras culturais transformam ruas, praças e espaços improvisados em centros vivos de expressão e comunidade. Reconhecer esse movimento significa enxergar que a cultura não nasce apenas em palcos oficiais, mas no cotidiano dos territórios que reinventam a si mesmos com criatividade e pertencimento.

Cultura como força transformadora nos bairros periféricos

Daniella Jadão Menezes esclarece que a cultura é uma das mais fortes ferramentas de combate à exclusão. Ela reúne jovens, mulheres, idosos e crianças em torno de atividades que resgatam autoestima, estimulam convivência e tiram pessoas de contextos marcados por violência e falta de oportunidades. Quadrilhas juninas, grupos de bumba meu boi, rodas de tambor, grafite e música de rua criam espaços onde o território se reconhece e se envolve.

Quando o poder público investe nesses movimentos com editais simples, apoio logístico, equipamentos acessíveis e parcerias com escolas e unidades de saúde, o impacto ultrapassa o aspecto cultural. Esses projetos fortalecem redes de proteção, ajudam a prevenir violências e ampliam o diálogo com as políticas sociais.

Espaços culturais como pontos de convivência e cidadania

Segundo a perspectiva de Daniella Jadão Menezes, a criação e revitalização de espaços culturais em bairros periféricos pode transformar a dinâmica comunitária. Bibliotecas, salas de dança, pequenos teatros, praças ativas, centros de convivência e murais de arte urbana são ambientes que acolhem e valorizam o talento local. Mais do que estruturas físicas, esses espaços se tornam pontos de encontro onde jovens encontram oportunidades, mulheres se organizam coletivamente e idosos participam ativamente da vida cultural.

Quando arte e identidade fortalecem comunidades, as periferias maranhenses se transformam em territórios de cidadania — uma pauta defendida por Daniella Jadão Meneses.
Quando arte e identidade fortalecem comunidades, as periferias maranhenses se transformam em territórios de cidadania — uma pauta defendida por Daniella Jadão Meneses.

A cultura, nesses territórios, não funciona de forma isolada. Ela se conecta à educação, à assistência social e à saúde. Oficinas de artes podem ser aliadas à prevenção de violências, rodas de conversa podem amparar famílias, e atividades artísticas podem funcionar como estímulo à permanência escolar.

Identidade, memória e pertencimento das comunidades

Daniella Jadão Menezes analisa que cada território carrega uma memória própria, construída por seu povo, por suas histórias e por seus mestres culturais. Dar visibilidade a essas narrativas fortalece a autoestima coletiva e impede que tradições locais se percam. Museus comunitários, festivais de bairro e registros audiovisuais feitos pelos próprios moradores são formas de preservar essa memória viva.

Ao reconhecer o valor dessas memórias, o poder público contribui para que moradores se identifiquem com seu território, sintam orgulho de pertencer àquele lugar e desenvolvam maior participação nas decisões coletivas. Esse sentimento de pertencimento é combustível para a cidadania ativa.

Cultura como porta para oportunidades e novos projetos de vida

À luz do que observa Daniella Jadão Menezes, a arte também funciona como porta de entrada para carreiras e projetos de vida. Muitos jovens que iniciam contato com a cultura nos bairros descobrem caminhos profissionais como fotografia, dança, produção cultural, audiovisual, música, design e artes visuais. Programas de formação, cursos rápidos e parcerias com instituições de ensino ajudam a transformar talento em oportunidade concreta de trabalho.

Adicionalmente, a economia criativa movimenta recursos dentro das comunidades: eventos culturais geram renda para ambulantes, costureiras, decoradores, profissionais do som, coreógrafos e artistas locais, fortalecendo a economia dos bairros.

Um Maranhão que reconhece a cultura como direito e como força social

Para Daniella Jadão Menezes, fortalecer a cultura nas periferias é fortalecer a cidadania. Quando o Estado apoia iniciativas culturais, amplia o acesso à arte e garante infraestrutura mínima, ele também está incentivando convivência, diálogo e prevenção de violências. Comunidades com espaços culturais vivos tornam-se mais unidas e mais protagonistas de suas próprias histórias.

Ao valorizar a cultura popular e promover oportunidades para artistas e coletivos dos bairros periféricos, o Maranhão afirma que a arte é direito, é identidade e é caminho de transformação social. Assim, cada território pode descobrir em si mesmo a força necessária para construir um futuro mais vibrante, inclusivo e esperançoso.

Autor: Rodion Sokolov

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