Assim como pontua o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a obesidade é um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade. Os impactos do excesso de peso vão muito além da estética, afetando órgãos vitais, aumentando o risco de doenças crônicas e reduzindo a qualidade de vida. O médico aponta que a obesidade está diretamente relacionada ao estilo de vida moderno. Por isso, defende-se que o tratamento da obesidade deve ser multidisciplinar e centrado no paciente.
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Quais são os principais efeitos da obesidade na saúde?
A obesidade impacta negativamente o funcionamento do corpo em diversos aspectos, sendo fator de risco para doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia e problemas cardiovasculares. Segundo Gustavo Khattar de Godoy, o excesso de tecido adiposo interfere na regulação hormonal, no metabolismo e na função inflamatória do organismo. Além disso, há uma sobrecarga mecânica sobre as articulações, aumentando a incidência de dores crônicas e lesões ortopédicas.
A saúde mental também é profundamente afetada pela obesidade. Transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima estão frequentemente associados ao estigma social enfrentado por pessoas com sobrepeso. A exclusão e o preconceito contribuem para o agravamento do quadro clínico e dificultam a busca por tratamento. Portanto, é essencial abordar a obesidade de forma empática, científica e livre de julgamentos, promovendo saúde integral.
Quais fatores contribuem para o aumento da obesidade?
A combinação de má alimentação e sedentarismo está entre os principais fatores que favorecem o acúmulo excessivo de gordura corporal. O consumo regular de alimentos ricos em açúcar, sódio e gordura, aliado ao baixo gasto calórico diário, gera um desequilíbrio energético que leva ao ganho de peso. Além disso, o ritmo acelerado da vida moderna contribui para escolhas alimentares rápidas e menos nutritivas.
Outros fatores relevantes incluem predisposição genética, alterações hormonais e problemas emocionais. Conforme elucida Gustavo Khattar de Godoy, situações como estresse crônico, distúrbios do sono e uso excessivo de dispositivos eletrônicos também interferem no metabolismo e na autorregulação alimentar. Esses aspectos demonstram que a obesidade é uma condição multifatorial, que exige intervenções amplas e contínuas para alcançar resultados sustentáveis e duradouros.
Quais são as abordagens mais eficazes no tratamento da obesidade?
O tratamento da obesidade deve ser individualizado, respeitando as particularidades de cada pessoa. A combinação entre reeducação alimentar, atividade física regular e apoio psicológico forma a base de um plano terapêutico eficaz. A orientação de profissionais qualificados, como nutricionistas, médicos e psicólogos, é essencial para garantir segurança e adesão ao tratamento ao longo do tempo.
Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos ou até mesmo intervenções cirúrgicas, como a bariátrica. No entanto, como ressalta Gustavo Khattar de Godoy, essas medidas devem ser indicadas com critério, após avaliação completa do paciente e esgotamento das alternativas clínicas. O foco deve ser sempre a promoção de saúde e não apenas a perda de peso, valorizando o bem-estar físico e emocional do indivíduo.
A obesidade é uma condição complexa, que compromete a saúde física, mental e social de milhões de pessoas em todo o mundo. Como destaca Gustavo Khattar de Godoy, o enfrentamento desse problema exige estratégias de prevenção, acolhimento e tratamento fundamentadas em ciência e empatia. Ao olhar para a obesidade como uma questão de saúde pública e não apenas estética, avançamos rumo a uma sociedade mais saudável, justa e consciente.
Autor: Rodion Sokolov
