Como ressalta Sergio Bento de Araujo, especialista em educação, iniciar bem significa definir objetivos curriculares, garantir segurança e escolher projetos simples que caibam no tempo da aula. Robótica na escola não é sobre ter o kit mais caro; é sobre resolver problemas reais com criatividade, método e evidências de aprendizagem. Continue a leitura para entender como colocar em prática na sua escola!
Por que robótica na educação básica?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pede investigação, argumentação, cultura digital e resolução de problemas. Além disso, como expõe o empresário Sergio Bento de Araujo, a robótica traduz essas competências em experiências tangíveis: medir, programar, montar, testar e apresentar. O resultado é um ciclo de raciocínio completo (da hipótese ao protótipo) que fortalece matemática, ciências, linguagens e artes, inclusive no Novo Ensino Médio e em práticas integradas de formação docente.
Integração com IA e portfólio digital (autoria preservada)
Como destaca o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, a inteligência artificial (IA) apoia o processo, não substitui a autoria: gerar lista de materiais, rascunhar um pseudocódigo comentado, sugerir perguntas de checagem ou modelos de relatório. O estudante registra versões (o que a IA sugeriu, o que aceitou, por quê) e mantém a defesa oral para validar a compreensão. No ensino à distância, microlições em vídeo, simuladores de circuito e fóruns rápidos mantêm a turma em ritmo. O portfólio digital (fotos, tabelas, vídeos curtos e rubricas) cristaliza a aprendizagem e facilita a comunicação com as famílias.
Avaliação formativa com rubricas simples (o que e como medir?)
Avaliar é orientar o próximo passo. Use rubricas diretas:
- Clareza: objetivo, esquema e relato compreensíveis;
- Precisão: ligação correta, leitura de dados, segurança;
- Originalidade: adequação da solução ao problema real;
- Colaboração (papéis, turnos de fala, registros).

Nesse sentido, como elucida o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, combinar um item objetivo (checklist técnico do circuito) com um item aberto (justificativa das escolhas) e uma defesa oral curta são interessantes em uma avaliação somativa, onde todos esses itens são somados para atribuir uma nota final completa
Inclusão, acessibilidade e EJA: Robótica para todos!
Robótica precisa incluir. Adapte tarefas para diferentes perfis: quem tem restrição motora pode ser responsável pelo design do circuito, documentação ou programação; quem tem sensibilidade a ruído atua no planejamento e nos testes silenciosos. Materiais de alto contraste, legendas e “leitura fácil” nos roteiros democratizam o acesso. No EJA, microtarefas de 10–15 minutos, prazos flexíveis e microcertificações ao final de cada projeto reduzem evasão e reconhecem avanços.
Governança, privacidade e segurança (sem sustos)
Publicar uma política simples evita ruído: finalidade pedagógica, limites de uso de IA (sem nota automática), privacidade por padrão (dados mínimos, retenção curta) e responsáveis pelo laboratório. Checklists de abertura/fechamento, inspeção de cabos e descarte de materiais garantem continuidade. Conforme Sergio Bento de Araujo, especialista em educação, transparência com estudantes e famílias aumenta confiança e facilita apoio da comunidade (doações de sucata limpa, reposição de insumos).
Robótica como linguagem para pensar e comunicar!
Robótica educacional é uma linguagem de pensamento: ajuda a formular hipóteses, testar ideias e comunicar resultados de forma visível. Quando começa com objetivos claros, projetos possíveis e avaliação por evidências, ela eleva a aprendizagem em diferentes realidades, do presencial ao ensino à distância, da EJA ao Novo Ensino Médio. Se você quer dar o primeiro passo, selecione um projeto de entrada, adote a rubrica curta e abra o laboratório com regras de segurança e foco pedagógico. O resto é prática, registro e melhoria contínua , exatamente o que a escola precisa para ensinar com sentido.
Autor: Rodion Sokolov

